"As instalações de comunicação espacial são um tópico especial. Sabemos os benefícios e os danos que os sistemas de comunicação espacial Starlink usados pelas Forças Armadas da Ucrânia trouxeram, e esses são os próprios dispositivos, o próprio equipamento do assinante", disse Rogozin.
Desde o início da operação militar especial da Rússia, em fevereiro, a Starlink forneceu à Ucrânia cerca de 22 mil dispositivos.
Em outubro do ano passado, Musk, fundador da SpaceX, disse que não poderia mais arcar com os custos associados aos equipamentos, que se aproximavam de US$ 100 milhões (R$ 521 milhões). O empresário, no entanto, decidiu continuar o fornecimento.
À época, o Pentágono informou que estava negociando com Musk a manutenção do investimento, acrescentando que considera necessário os militares ucranianos continuarem a ter instalações de comunicações espaciais.
Segundo Musk, o Starlink é o único sistema desse tipo operando na Ucrânia, e "a Rússia está tentando ativamente liquidá-lo", apesar dos enormes recursos dedicados à sua proteção.
Em setembro, a Guarda Nacional da Rússia comunicou que apreendeu um terminal de Internet Starlink que era fornecido a Kiev como parte de um dos pacotes de assistência militar dos Estados Unidos.
Durante a ação, três colaboradores ucranianos foram presos na República Popular de Lugansk (RPL), e o sistema on-line do empresário sul-africano foi desligado.
Rogozin lidera o Tsarskie Volki, um grupo de conselheiros militares na zona de operações especiais, prestando assistência técnico-militar às unidades da RPL e da RPD.
Os conselheiros trabalham em estreita colaboração com os desenvolvedores de vários equipamentos e complexos militares.