Panorama internacional

Em meio à pressão ocidental, ministro da Defesa alemão não descarta fornecer tanques Leopard a Kiev

O novo chefe do Ministério da Defesa alemão, Boris Pistorius, não descartou que Berlim possa mudar sua decisão de não enviar tanques Leopard 2 à Ucrânia, em meio a pressões do Ocidente para continuar fortalecendo o governo de Kiev militarmente.
Sputnik
"A decisão, penso eu, será tomada em breve, seja ela qual for", disse o ministro, neste domingo (22), em entrevista ao canal de televisão ARD, quando questionado sobre até quando a Alemanha está disposta a adiar a decisão e suas "consequências".
O ponto, acrescentou Pistorius, é que é necessário pesar as consequências de uma decisão positiva e negativa.
"Essa é uma responsabilidade do governo. É uma questão de segurança, um pedido para não se tornar parte do conflito e ao mesmo tempo apoiar a vitória da Ucrânia", enfatizou.
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Anteriormente, após reunião do grupo de contato de apoio à Ucrânia dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na base aérea de Ramstein, Pistorius explicou que a Alemanha ainda não estava pronta para fornecer os tanques à Ucrânia. Apesar disso, ele determinou uma inspeção nos tanques e uma avaliação dos cenários que a medida causará.
O novo ministro tomou posse na última quinta-feira (19), prestando juramento no Bundestag, o parlamento alemão.
Segundo o jornal alemão Welt, em 2018, Pistorius pediu uma revisão das sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia. Segundo ele, a medida estaria prejudicando a economia do país e fortalecendo a Rússia.
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