"É um roubo. Um país baseado no Estado de Direito está agora empenhado em negar a si mesmo, então as pessoas que declaram esse tipo de ideia se empolgaram um pouco com a geopolítica, estão se prejudicando", disse Ryabkov a repórteres.
No início de janeiro, um porta-voz do Departamento de Justiça dos EUA, Andrew Adams, disse que esperava que seu país enviasse os bens confiscados das elites russas para ajudar a Ucrânia.
Os países do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) disseram em junho que iriam explorar opções para apoiar a Ucrânia e reconstruir o país o mais rápido possível, inclusive usando ativos russos congelados. Em dezembro, eles anunciaram a criação de uma plataforma de coordenação de doadores de multiagências para apoiar a recuperação e reconstrução da Ucrânia.
A União Europeia (UE) também afirmou repetidamente que estava explorando a possibilidade de usar ativos russos congelados para a reconstrução da Ucrânia, mas carecia de base legislativa para esse movimento.
Moscou insiste que qualquer tentativa de confiscar ativos russos congelados se enquadra na definição de expropriação de propriedade, em violação à Constituição Europeia e ao direito internacional, prometendo tomar medidas em resposta se o Ocidente seguir em frente com o movimento.