Os arqueólogos descobriram "uma série de edifícios residenciais", bem como "duas torres de pombos" (estrutura usada para abrigar os pássaros) - e uma "oficina metalúrgica", que dentro, tinha coleção de potes, ferramentas e "moedas romanas de bronze e cobre", contou Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, segundo o canal France 24.
A cidade, que data dos séculos II e III, é a "cidade mais antiga e importante encontrada na margem oriental de Luxor", acrescentou Waziri.
Esse foi considerado um achado arqueológico raro no Egito, onde as escavações, inclusive na margem oeste de Luxor, onde ficam os famosos vale das Rainhas e vale dos Reis, são mais comumente de templos e túmulos.
Entretanto, em abril de 2021, as autoridades anunciaram a descoberta de uma "cidade dourada perdida" de 3.000 anos na margem oeste de Luxor, com a equipe arqueológica chamando-a de "a maior" cidade antiga já descoberta no Egito. O país revelou várias grandes descobertas arqueológicas nos últimos anos.
A mídia afirma que a ênfase nas escavações também acontece por uma questão econômica, visto que são um componente-chave da tentativa egípcia de reviver sua vital indústria do turismo após anos de agitação política e da pandemia de COVID-19.
O país, de 104 milhões de habitantes, está passando por uma grave crise econômica, e a indústria do turismo responde por 10% do PIB e cerca de dois milhões de empregos.