O Brasil propôs que a Rússia assuma essas funções em 2024 e o Brasil, por sua vez, em 2025 (em vez de 2025 e 2024, respectivamente).
"Em 2019, o Brasil pediu oficialmente à Rússia que mudasse a ordem das presidências dos BRICS como uma exceção, em conexão com os planos de Brasília de liderar o G20 em 2024. Claro que atendemos positivamente ao pedido dos sócios brasileiros. O acordo recebeu o apoio dos demais membros dos cinco países e foi garantido por meio de troca de notas diplomáticas", disse o ministério.
No último domingo (22), a África do Sul disse que aguarda Putin na 1ª cúpula do BRICS presencial pós-pandemia, em agosto.
O embaixador sul-africano em Moscou, Mzuvukil Maketuk, ressaltou: "Definitivamente lhe enviaremos um convite e esperaremos por ele".
O diplomata afirmou que o local da cúpula ainda não está decidido, mas a reunião dos líderes do grupo pode ocorrer em uma das quatro maiores cidades do país: Joanesburgo, Cidade do Cabo, Durban ou Pretória.
Este será o primeiro encontro presencial do BRICS após o início da pandemia.
O BRICS reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e foi fundado, em 2009, com o objetivo de ampliar os laços econômicos entre os países, em paralelo às negociações e às alianças promovidas pelo Ocidente.
Atualmente, diversos países já manifestaram interesse em ingressar no grupo econômico, como Argentina, Irã e Argélia.
A África do Sul ganhou a presidência do BRICS da China no início deste ano, permanecendo até o final de 2023.