A lista inclui a compra de cinco caças Gripen e 92 blindados e a construção de submarinos. A verba prevê que a pasta terá um total de R$ 122,85 bilhões, um valor que supera em 6% os R$ 116,43 bilhões do ano anterior, o último da gestão de Jair Bolsonaro, de acordo com o jornal O Globo.
Entretanto, a maior fatia dos recursos da pasta fica comprometida com os pagamentos de salários, pensões e aposentadorias dos militares, que abocanham 77% das verbas.
Contudo, no que diz respeito à construção de submersíveis, estão cotados um submarino com propulsão nuclear – previsto para ser entregue em 2029 – e de quatro submarinos convencionais.
Na verdade, o lançamento de dois desses quatro submarinos, era esperado para 2021 e 2022, mas está atrasado. Os equipamentos são desenvolvidos a partir de um programa da Marinha criado também na última gestão de Lula, relata a mídia.
Ao mesmo tempo, existe o intuito de usar o meio militar para desenvolver programas ligados à ciência, tecnologia, geração de emprego e formação de mão de obra, com os projetos sendo discutidos entre o presidente e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e apresentado às Forças Armadas no dia anterior à demissão do então comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda.
A curva dos gastos do governo brasileiro com a defesa nacional se acentuou a partir de 2017, relembra o jornal.
O orçamento para a área teve aumento médio de 9,6% nos dois anos de administração de Michel Temer e no primeiro ano sob a gestão de Bolsonaro, em 2019. De acordo com o ranking especializado Global Firepower, o Brasil é hoje o 19º país que mais gasta com defesa entre 145 nações.