"O Exército húngaro deve estar alerta para qualquer eventualidade e pronto para garantir a segurança das fronteiras do país e da população", disse a manchete da emissora InfoRadio.
Na última segunda-feira (23), vários meios de comunicação revelaram que Zelensky estava tentando recrutar cerca de 10 mil reservistas nas áreas de fronteira onde residem principalmente ucranianos de origem húngara, após as enormes baixas sofridas por suas forças na batalha de Soledar.
Segundo relatos, nos últimos dias, centenas de militares e policiais invadiram ruas da região, mercados, ônibus, lanchonetes e outros locais para levar jovens.
O ministro da Defesa húngaro enfatizou que até agora a situação na fronteira com a Ucrânia está calma.
Szalay-Bobrovniczky garantiu que as Forças Armadas estão analisando a experiência do conflito ucraniano, o tipo de armamento utilizado e as estratégias militares.
Por outro lado, o chefe do departamento militar da Hungria, país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aplaudiu o comportamento do bloco militar após o incidente do míssil ucraniano que atingiu a Polônia em novembro, matando dois civis.
Embora Zelensky inicialmente negasse que o míssil fosse ucraniano, gerando especulações de que era russo, mais tarde foi confirmado que o míssil foi realmente disparado por tropas do regime ucraniano.
Belarus tem alertado que Zelensky estava tentando envolver as forças da OTAN no conflito ucraniano por todos os meios possíveis.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou que seu país vai fortalecer suas Forças Armadas nos próximos dez anos e pediu aos países europeus que não dependessem apenas dos Estados Unidos em questões de defesa.
Em março de 2022, um ex-drone ucraniano carregando uma bomba aérea iludiu a defesa aérea da OTAN e sobrevoou vários países-membros antes de cair na Croácia, causando uma grande explosão.