"Os EUA enviarão 31 tanques M1 Abrams para a Ucrânia. É uma continuação de nossos esforços para fornecer à Ucrânia as capacidades necessárias para continuar a se defender melhor", disseram as autoridades dos EUA.
O Departamento de Defesa dos EUA informou que pretende trabalhar, nas próximas semanas, nos desafios de logística que envolvem operar e manter os tanques Abrams nas frentes de batalha em Donbass, na República Popular de Donetsk (RPD).
O treinamento para que as tropas ucranianas usem os tanques Abrams, por exemplo, ocorrerá fora da Ucrânia, esclareceu a Defesa dos EUA, acrescentando que o local ainda está em debate.
Além dos tanques, Washington enviará oito veículos de recuperação M88 como parte de seu novo pacote militar para Kiev.
"Além dos Abrams, estamos mandando oito veículos de recuperação M88 como parte deste pacote", disseram as autoridades.
Em coletiva, o presidente Joe Biden afirmou que os tanques não representam uma ameaça ofensiva à Rússia.
"O anúncio de hoje se baseia no trabalho árduo e no compromisso de países de todo o mundo, liderados pelos Estados Unidos da América, para ajudar a Ucrânia a defender sua soberania e integridade territorial. É disso que se trata. Não é uma ameaça ofensiva à Rússia", disse ele.
O presidente dos EUA ainda comentou que o governo busca o fim do conflito em "termos justos e duradouros" que preservem a soberania da Ucrânia e honrem a Carta das Nações Unidas.
O comunicado do governo dos EUA foi feito logo após a Alemanha ter anunciado, também nesta quarta-feira (25), a decisão de enviar à Ucrânia 14 tanques Leopard 2.
O gabinete de ministros alemão confirmou que enviará os referidos tanques e emitirá autorizações a outros países para reexportação.