Anteriormente, o jornal The Washington Post publicou um artigo com a opinião de um observador de que os Estados Unidos estão pensando que a segurança da Ucrânia será melhor garantida não pela adesão dela à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pelos participantes da Aliança Atlântica, mas por um Exército poderoso ucraniano.
"Nós lemos um grande número de raciocínios todos os dias. Infelizmente, vemos muitas manifestações de convicção de vários políticos, vários especialistas, militares e assim por diante, que acreditam que é continuando a guerra que a segurança do continente pode ser assegurada. Esta é uma ideia absurda, é um caminho sem saída de desenvolvimento do pensamento, tanto militar quanto político. Estamos profundamente convencidos disso", disse Peskov, comentando esta declaração.
Ele ressaltou que a Rússia estava convencida disso há pouco mais de um ano, quando o presidente Vladimir Putin pediu a todos que se sentassem à mesa de negociações.
"Quando o presidente Putin pediu a todos que se lembrassem de várias décadas da ofensiva gradual da OTAN em relação à Rússia e quando Putin alertou que a continuação dessa linha não poderia ser deixada sem consequências. Agora existem tais delírios, eles, é claro, estão repletos de continuação desse período terrível, pelo qual estamos passando agora", concluiu o porta-voz.