Anteriormente, a mídia declarou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciaria na quarta-feira a transferência de 30 a 50 tanques Abrams para os ucranianos. Ao mesmo tempo, o jornal Washington Post informou, citando autoridades americanas, que os tanques Abrams, em caso de possível decisão sobre sua entrega a Kiev, não serão entregues à Ucrânia por muitos meses ou mesmo anos.
"Nós fizemos isso. Os Estados Unidos entregarão tanques Abrams e a Alemanha – Leopard 2A6. Nosso esquema, sobre o qual negociamos com os americanos por muitos meses, funcionou. Nosso lobby dos tanques, que também formamos nos Estados Unidos por muitos meses, funcionou", cita o serviço da Suprema Rada no canal Telegram.
Na sexta-feira passada (20), o novo chefe do Ministério da Defesa alemão, Boris Pistorius, após a reunião do Grupo de Contato da OTAN para Apoio à Ucrânia, explicou que a Alemanha ainda não está pronta para fornecer tanques Leopard à Ucrânia. No entanto, ele ordenou uma inspeção desse tipo de tanques para avaliar o cenário de uma decisão positiva no futuro. Na terça-feira (24), Spiegel informou que o governo alemão decidiu fornecer à Ucrânia tanques Leopard 2A6, que estão em serviço na Bundeswehr.
A Rússia já havia enviado uma nota à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a propósito dos carregamentos de armas para a Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da OTAN "brincam com o fogo" fornecendo armas para a Ucrânia. Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, referiu que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente terá um efeito negativo.