"O que queremos ver é uma paz justa de acordo com a Carta da ONU e o direito internacional, mas o que estamos vendo não está nos levando nessa direção", disse Dujarric a repórteres, comentando sobre o envio maciço de tanques para a Ucrânia.
Na quarta-feira (25), a Alemanha anunciou sua decisão de enviar 14 tanques principais de batalha Leopard 2 para a Ucrânia, além de autorizar entregas desses tipos de tanques de outros países.
Por sua vez, os EUA anunciaram um plano para doar 31 tanques M1 Abrams para a Ucrânia.
A Polônia, que já entregou cerca de 250 tanques T-72 à Ucrânia, também manifestou a sua vontade de fornecer a Kiev até 14 tanques Leopard 2.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou então que Moscou considera o envio de tanques para Kiev como uma implicação direta do Ocidente no conflito na Ucrânia, apesar das declarações de capitais europeias e de Washington de que, supostamente, não seria o caso.
A Rússia conduz uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022. O presidente Vladimir Putin classifica a operação como "proteção de pessoas que foram submetidas à intimidação e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Segundo o presidente russo, o objetivo final da operação é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da própria Rússia.