Operação militar especial russa

Forças ucranianas atingem com Himars ponte na área de Melitopol, há vítimas, dizem autoridades

A administração regional de Zaporozhie informou que as tropas de Kiev bombardearam a ponte sobre o rio Molochnaya com foguetes Himars, durante trabalhos de reparação, provocando vítimas mortais.
Sputnik
Militares ucranianos lançaram na tarde deste domingo (29) um ataque de foguetes Himars contra a ponte rodoviária sobre o rio Molochnaya, na aldeia de Svetlodolinskoe, distrito de Melitopol, que resultou em mortos e feridos, disse Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporozhie.
"Hoje, por volta das 12h30 [horário local, 06h30, horário de Brasília], terroristas do UGIL lançaram um ataque de mísseis Himars contra a ponte sobre o rio Molochnaya, na aldeia de Svetlodolinskoe, distrito de Melitopol, região de Zaporozhie", escreveu Rogov no Telegram, com a sigla significando "Estado Ucraniano de Ivano-Frankovsk e Lvov" ou "Estado Ucraniano de Idiotas e Otários" em russo, em referência depreciativa ao nacionalismo ucraniano.
O golpe ocorreu durante trabalhos de reparação da ponte, observou Rogov. Ele acrescentou que houve mortos e feridos em resultado do bombardeio, inclusive entre os civis que se encontravam no local.
As forças de Kiev lançaram diversos ataques que atingiram civis durante a operação militar especial da Rússia, incluindo o bombardeio da Ponte da Crimeia no início de outubro.
Operação militar especial russa
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Em 24 de fevereiro de 2022, Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o início de uma operação militar especial para a "desmilitarização" e "desnazificação" da Ucrânia, em meio ao que disse ser um genocídio da população russófona na região de Donbass pelas forças de Kiev e uma ameaça à integridade territorial russa.
Os países ocidentais têm intensificado seu apoio militar a Kiev desde o final de 2021, antes do começo da operação especial. Moscou sublinha que a assistência militar não ajuda a concluir um acordo de paz, e que todos os carregamentos de armas em território ucraniano são "alvos legítimos" para as Forças Armadas russas.
Além de apoio militar, financeiro e humanitário a Kiev, a Europa, América do Norte, Japão, Coreia do Sul e Taiwan impuseram sanções abrangentes contra a Rússia, com o objetivo declarado de minar sua economia.
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