De acordo com o jornal, na primavera passada (no Hemisfério Norte) os governos ocidentais estavam convencidos de que quanto mais durassem as hostilidades, mais provável seria a vitória de Kiev. No entanto, essa confiança diminuiu nos últimos meses, disse o WSJ.
Em vez disso, agora há temores de que Moscou possa "ganhar vantagem" na chamada "guerra de desgaste". Esta linha de raciocínio supostamente sustenta a decisão do Ocidente de fornecer armamento mais avançado para a Ucrânia.
Enquanto isso, algumas autoridades duvidam que aumentar o apoio militar a Kiev seja uma forma "realista" de alcançar um fim mais rápido para o conflito, disse o jornal. Também não há certeza de que a Ucrânia consiga realizar operações ofensivas neste ano, semelhantes às de 2022.
Os países ocidentais vêm aumentando seu apoio militar a Kiev desde 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou uma operação militar especial na Ucrânia, após pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL). Em abril, Moscou enviou uma nota aos Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) condenando sua assistência militar à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento de armas em território ucraniano seria considerado um "alvo legítimo" para as forças russas.