De acordo com a Bloomberg, o chanceler alemão realizou sua primeira passagem pela América Latina, que inclui visitas a Argentina e Chile, dois países com grandes depósitos de lítio, que a China aproveita.
Ambos os países sul-americanos, junto com a Bolívia, formam o chamado triângulo do lítio, já que possuem 60% das reservas internacionais.
De acordo com fontes próximas ao chanceler alemão, Berlim "tentará fazer uma oferta ao Chile muito mais atraente que o acordo que tem com os chineses".
Olaf Scholz acredita que sua viagem à América Latina ajude a Alemanha a assegurar fornecimentos adicionais de lítio, que as grandes empresas do país, como Mercedes-Benz e Volkswagen, precisam para suas baterias de veículos elétricos, ressalta a Bloomberg.