Os EUA devem realmente combater a China em 2025, disse um representante do Congresso do país norte-americano em resposta à previsão de Mike Minihan, general da Força Aérea nacional.
Na sexta-feira (27) Minhan declarou que "espero estar errado. [Mas] minha intuição me diz que vamos lutar em 2025", e que Pequim usará a eleição presidencial de 2024 nos EUA "para estabelecer o controle sobre Taiwan".
Em declarações dadas no domingo (29) à emissora americana Fox News, Michael McCaul, membro da Câmara dos Representantes, desejou que tal não acontecesse, mas vê isso como difícil.
"Espero que esteja errado. No entanto, infelizmente, penso que está correto", respondeu o legislador.
Ele concorda que a China quer a reunificação com Taiwan, e a vê tentando usar para isso as eleições presidenciais de Taiwan em abril de 2024. Na opinião de McCaul, Joe Biden, presidente dos EUA, "projeta fraqueza", especialmente após a retirada desastrosa do Afeganistão em 2021, que afirma ter levado à operação especial da Rússia na Ucrânia. Juntos, aponta o legislador, esses fatores tornam um ataque militar de Pequim muito provável.
No mesmo programa, Adam Smith, representante do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA, rejeitou essa visão, considerando que uma guerra sino-americana "não só não é inevitável, é muito improvável", apesar de reconhecer que "tudo é possível".