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Congresso do Peru nega antecipação das eleições e discute referendo constitucional

O Congresso do Peru voltou a rejeitar, nesta quarta-feira (1º), uma proposta legislativa que dispunha sobre a antecipação das eleições gerais para o final de 2023.
Sputnik
"Com 54 votos favoráveis, o plenário do Congresso não aprovou o texto substitutivo dos projetos de lei 1897, 1918, e outros, referentes à reforma constitucional para a antecipação das eleições gerais complementares em dezembro de 2023", informou o parlamento peruano no Twitter.
A proposta foi apresentada pelo presidente da Comissão de Constituição, Hernando Guerra-García e previa uma antecipação das eleições gerais para dezembro de 2023.
Parte dos congressistas que votou contra o texto pedia que o Congresso aprovasse a convocação de um plebiscito para uma eventual Assembleia Constituinte para revisar a Carta Magna de 1993, estabelecida durante a ditadura de Alberto Fujimori.
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O congressista Bernardo Quito, do Peru Livre, vai apresentar um texto substitutivo ao que foi reprovado no plenário com a previsão de convocação de um referendo sobre a possível realização de uma constituinte. As discussões continuam na quinta-feira (2).
A antecipação das eleições gerais para este ano e a reforma constitucional são duas das pautas mais latentes na jornada de protestos que sacode o país desde dezembro, quando o ex-presidente Pedro Castillo foi deposto pelo Congresso.
Mais de 50 pessoas perderam a vida em confrontos entre manifestantes e forças de segurança, segundo a Defensoria Pública do Peru. Os atos cobram ainda a renúncia da presidente Dina Boluarte.
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