Para Koshkin, o fornecimento de caças à Ucrânia por parte dos EUA seguirá o mesmo modelo que o fornecimento de tanques, quando Biden iniciou um jogo comercial com sua "negação" em fornecer os F-16.
De acordo com o especialista, as reivindicações por parte da Polônia teriam sido uma armadilha para o chanceler alemão Olaf Scholz.
"Scholz não soube como sair da armadilha e se escondeu atrás das costas de Biden, dizendo que até os EUA entregarem seus tanques não se entregaria os Leopard alemães à Ucrânia", afirmou.
Então, Biden aproveitou a oportunidade e "aceitou as regras do jogo" ao declarar a decisão de fornecer os tanques M1 Abrams.
Apesar da decisão do anúncio de Biden, os tanques americanos chegarão à Ucrânia apenas em 2024, embora os EUA exijam uma ofensiva ucraniana na primavera europeia.
Com isso, Koshkin destaca que os europeus entregarão seus Leopard e serão obrigados a comprar dos EUA o novo modelo do tanque Abrams, o M1A2.
Isso porque, provavelmente, estes tanques serão destruídos e não retornarão à Europa, obrigando os países a o substituírem pela nova versão dos tanques norte-americanos, e o mesmo acontecerá com os caças.
"Agora os americanos têm de dizer que não fornecerão caças [...] Assim todos os F-16 sairão da Europa, então os EUA oferecerão os F-35 aos europeus, muito mais caros", ressaltou.
Os EUA precisam de alguém que compre o que sua indústria militar fabrica e tenham mais benefícios e lucros.