Pacheco, lançado como candidato por PSD, MDB, PT, PSB, PDT e Rede, conquistou o voto de 49 dos 81 senadores. Já Marinho, apoiador por PL, PP e Republicanos, conseguiu 35 votos.
Eram necessários 41 votos para vencer. A votação transcorreu de maneira secreta. Com o resultado, Pacheco se mantém no comando do Senado por mais 2 anos.
Em seu discurso de posse, Pacheco pregou a "pacificação" do país e do Senado e mencionou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando apoiadores radicais do ex-presidente Bolsonaro invadiram a sede dos três Poderes.
Os atos violentos do último dia 8 deixaram um rastro de destruição no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e, principalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos no distúrbio extremista pediam uma intervenção militar para derrubar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu no dia 1º.
"A polarização tóxica precisa ser definitivamente erradicada do Brasil. Acontecimentos como os que aconteceram em 8 de janeiro aqui no Senado Federal e na Praça dos Três Poderes não podem e não vão se repetir. Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente", declarou o presidente do Senado. "O discurso de ódio, o discurso de mentira, deve ser desestimulado e combatido por todos nós."
"O recado que o Senado dá para o Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia", frisou Pacheco.
Nesta quarta-feira (1º), tomaram posse os senadores eleitos em 2022 e os suplentes dos parlamentares que se tornaram ministros do Governo Federal. O PSD é o partido com a maior bancada, com 15 membros, seguido por PL (12), MDB (10), PT (9), União Brasil (9), PP (6), Podemos (5), PSB (4), Republicanos (4), PDT (3), PSDB (3) e Rede (1).