Há dois anos, o geneticista de Harvard George Church e o empresário Ben Lamm fundaram a startup de biotecnologia Colossal Biosciences, cujo objetivo é devolver a vida a estas espécies.
Os primeiros candidatos à "ressurreição" foram os elefantes lanudos, bem como o lobo-da-tasmânia e o pássaro dodô (Raphus cucullatus).
O pássaro era um habitante endêmico das Ilhas Maurício, no oceano Índico. Estas grandes aves, que pesavam até 20 quilos, não podiam voar, porém sua vida na ilha era bastante tranquila, já que não havia predadores.
Esqueleto e modelo do pássaro Dodô no Museu de História Natural de Oxford
Contudo, no início do século XVII, Maurício se converteu em um importante ponto nas rotas dos marinheiros europeus, e os indefesos e confiantes pássaros foram vítimas de uma caça indiscriminada. Após décadas de matança, a espécie foi extinta.
Agora, os cientistas decidiram trazer de volta o animal extinto, editando o genoma do pombo Nicobar, seu parente mais próximo, uma espécie de pomba endêmica de determinadas ilhas do Índico.
Após os cientistas terem recentemente sequenciado o genoma, o plano é criar um embrião que, depois, crescerá em uma "mãe de aluguel".
Espera-se que a primeira cria do dodô "ressuscitado" chegue nos próximos seis anos.