Anteriormente, o ministro do Interior em exercício da Ucrânia Igor Klimenko disse que o ministério do país começou a formação de brigadas de assalto compostas por militares, policiais e guardas fronteiriços para tomar a Crimeia e Donbass.
"O Donbass ainda não está totalmente protegido e, portanto, a operação militar especial continua. Temos que proteger as pessoas que vivem lá. Este objetivo ainda não foi plenamente alcançado. Isso ainda precisa ser feito. A Crimeia, como o Donbass, é uma região da Federação da Rússia, por isso a segurança da Crimeia está garantida de forma confiável", disse Peskov respondendo à pergunta se a Crimeia e o Donbass estão protegidos de forma confiável.
Relativamente à notícia de que alegadamente o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA na sigla em inglês), William J. Burns, esteve em Moscou e propôs a entrega de 20% do território da Ucrânia, o porta-voz do Kremlin disse que era uma "notícia falsa".
Anteriormente, o jornal suíço Neue Zürcher Zeitung, citando políticos alemães, escreveu que em meados de janeiro o chefe da CIA propôs a Kiev e Moscou um plano de "solução pacífica" para acabar com o conflito. De acordo com a notícia, as propostas implicavam a transferência de "cerca de 20% do território da Ucrânia" para a Rússia, o que pode representar aproximadamente a área de Donbass. Entretanto, segundo a mídia tanto Moscou como Kiev rejeitaram a proposta.