Segundo o premiê israelense, o Irã quer criar um exército e implantá-lo na Síria, próximo da fronteira com Israel.
Além disso, com o desenvolvimento de armas nucleares, Teerã supostamente busca destruir o Estado judeu e colocar seus habitantes em perigo.
"Inicialmente, eu disse a Putin: Olha, temos uma escolha: podemos começar um confronto ou encontrar uma linguagem comum. Israel opera livremente [...] não interferimos em suas ações na Síria e você nos deixa em paz", declarou Netanyahu.
"Encontramos um compromisso que serve os interesses de Israel e também que Putin pensa que não ameaça os interesses russos", afirmou à emissora LCI.
Segundo o premiê, os dois líderes decidiram "deixar um ao outro em paz".
Em 1º de fevereiro, Netanyahu observou que Israel não queria um confronto militar com a Rússia.
Ao mesmo tempo, reconheceu que os dois países têm "relações difíceis", devido ao fato de que, na fronteira com a Síria, caças israelenses e russos costumam voar a "uma distância muito próxima" uns dos outros.
Netanyahu ainda afirmou que Tel Aviv precisa de liberdade de ação no ar, mas isso pode levar a um confronto com Moscou. No entanto, o premiê enfatizou que não deseja este desfecho.