Kiev planeja uma provocação por meio do bombardeio de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos e outra de oncologia, bem como de um hospital em Kramatorsk para acusar a Rússia de supostos "crimes de guerra", anunciou no domingo (5) a Sede Coordenadora da Agência Russa para a Resposta Humanitária na Ucrânia.
"Segundo informações confirmadas por várias fontes independentes, os serviços secretos ucranianos pretendem proximamente realizar uma provocação em larga escala para acusar a Rússia de supostamente cometer 'crimes de guerra'", assegurou o órgão do Ministério da Defesa russo.
"Para este fim, o regime de Kiev planejou um bombardeio controlado dos edifícios da clínica de reabilitação para dependentes químicos e da clínica de oncologia locais (Rua Aleksei Tikhoy 31), bem como do primeiro hospital da cidade (Rua Aleksei Tikhoy, 17) na cidade de Kramatorsk, para acusar a Rússia de supostamente alvejar 'instalações civis de forma deliberada", continuou a entidade.
Os serviços secretos da Ucrânia levaram os jornalistas ocidentais a Kramatorsk para cobrir os alegados "crimes de guerra" russos.
"Jornalistas da mídia ocidental já chegaram à cidade de Kramatorsk, acompanhados por funcionários dos serviços secretos da Ucrânia, e agora estão hospedados no Hotel Sapfir (Rua Vrachebnaya, 35). Ao mesmo tempo, o pessoal médico já foi evacuado. Todos os funcionários foram transferidos para o formato de trabalho remoto, aguardando novas instruções", relatou a entidade.
Segundo a avaliação da Sede Coordenadora russa, o objetivo de tal campanha é acelerar o envio de armas ocidentais de maior alcance para Kiev.
"A mídia ocidental apresentará o bombardeio de instalações médicas em Kramatorsk como mais uma 'atrocidade' das forças russas, exigindo uma resposta da comunidade internacional e entregas aceleradas de mísseis de longo alcance a Kiev para atacar o território da Rússia."
"Com tais provocações, no pano de fundo das falhas militares do Exército ucraniano, as autoridades de Kiev estão tentando aumentar a pressão sobre a opinião pública dos países ocidentais, a fim de conseguir um aumento do fornecimento de armas e equipamentos militares modernos para as Forças Armadas da Ucrânia", resumiu a Sede Coordenadora da Agência Russa para a Resposta Humanitária na Ucrânia.