"Ver novamente sobre como os remanescentes da Ucrânia se tornarão a nova Coreia do Sul. É claro que falar sobre o 'cenário coreano' é apenas desejo. Como nós, o resto da Ucrânia, estaremos sob governança e proteção do Ocidente. E então chegaremos ao nível da República da Coreia. E mais uma coisa – como se houvesse alguma esperança de reunificação com os antigos territórios. Tese para uso interno, não mais que isso", escreveu o ex-presidente russo em seu canal no Telegram.
Ao mesmo tempo, de acordo com Medvedev, nada é relatado que "a seção sobre o 38° paralelo criou dois países independentes".
"E Donbass e outros territórios se tornaram parte da Rússia, que é o maior Estado com plena soberania e as armas mais formidáveis. Outra coisa é notável aqui. Kiev timidamente lançou a tese de que não pode haver ajuda. Na melhor das hipóteses, é uma partição em partes. E, de fato, este é o primeiro passo para reconhecer as realidades que se desenvolveram na Terra", acrescentou.
A península coreana está formalmente em guerra, já que a guerra da Coreia de 1950-1953 terminou com a assinatura de uma trégua, não de um tratado de paz. A zona desmilitarizada corre ao longo do 38°paralelo, dividindo a península coreana em duas partes aproximadamente iguais.
A Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente Vladimir Putin especificou que objetivo da operação é "proteger as pessoas que sofreram abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Para fazer isso, de acordo com ele, é planejado realizar "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia" e levar à Justiça todos os criminosos de guerra responsáveis por "crimes de sangue contra civis" de Donbass.
Referendos sobre a adesão das regiões de Kherson e Zaporozhie e das repúblicas de Donetsk e Lugansk à Federação da Rússia foram realizados de 23 a 27 de setembro de 2022. De acordo com os resultados, de 100% dos votos na RPD, 99,23% dos eleitores votaram pela adesão à Rússia, na RPL – 98,42%, na região de Kherson – 87,05% e na região de Zaporozhie – 93,11%. Em 30 de setembro, Putin discursou no Kremlin após os referendos nas regiões e repúblicas, e assinou acordos com seus chefes sobre a admissão delas à Rússia.