"Apesar da ajuda militar sem precedentes dos países ocidentais, o adversário soma grandes perdas. Apenas no primeiro mês do ano, eles perderam 6.500 militares, 26 aviões, sete helicópteros, 208 drones, 341 tanques e outros veículos blindados, bem como 40 lançadores de foguetes", afirmou.
Shoigu ainda afirmou que o sistema de satélites que está sendo criado para o MD russo vai elevar significativamente a eficiência militar.
"Os dados recebidos vão elevar significativamente a eficiência do emprego das tropas", observou Shoigu.
De acordo com o ministro russo, o fornecimento de armas a Kiev e os apelos para atacar a Rússia provocarão uma escalada imprevisível.
"Os EUA e seus aliados estão tentando prolongar o conflito ao máximo. Para isso, eles apelaram ao fornecimento de armas ofensivas pesadas, e instam abertamente a Ucrânia a tomar nossos territórios. De fato, estes passos dados envolvem os países da OTAN no conflito e podem levar a um nível imprevisível de sua escalada", declarou.
Segundo o ministro russo, a Ucrânia sabe muito bem que não pode vencer a Rússia pela via militar e, por isso, continua com sua tática de intimidação, realizando ataques contra alvos civis.
"Entendendo que eles não conseguirão vencer a Rússia pela via militar, a liderança ucraniana continua recorrendo a ações criminosas, intimidando civis nas novas regiões russas. As Forças Armadas ucranianas realizam ataques contra áreas residenciais, hospitais, locais de aglomeração de civis e realizam atos terroristas contra alvos sociais e governamentais", enfatizou.
De acordo com Sergei Shoigu, durante o Natal ortodoxo a Ucrânia realizou mais de 550 bombardeios com artilharia e morteiros.
Mesmo com todas essas ações desleais da Ucrânia, o Exército russo libertou diversas áreas, como Soledar, Klescheevka, Podgornoe, Krasnopolie e outras.
"Agora estão sendo desenvolvidas com sucesso ações militares nas áreas de Ugledar e Artyomovsk", adicionou Shoigu.
Shoigu ainda destacou que a Rússia garantirá a segurança dos cidadãos russos das novas regiões e dos ucranianos contra o regime de Kiev.
"Continuaremos garantindo a segurança dos cidadãos russos nas novas regiões e protegendo os moradores ucranianos contra o genocídio que comete o regime de Kiev", afirmou.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor.
Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.