"Não descarto a existência de armas nucleares na Ucrânia, porque os ucranianos têm usinas nucleares, cientistas, laboratórios e conhecimento prático. Ou seja, eles têm tudo para ter essa arma. Em princípio, hoje ninguém pode proibir os ucranianos de possuí-la", disse o general polonês.
Anteriormente, o embaixador ucraniano na Alemanha, Aleksei Makeev, havia dito que Kiev quer iniciar uma discussão sobre o status nuclear da Ucrânia, mas especificou que não tem uma "proposta pronta" de como isso possa ser feito.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou às potências nucleares para renunciarem às armas de destruição em massa.
O deputado russo Aleksei Zhuravlev observou, por sua vez, que a renúncia da Ucrânia às armas nucleares sob o Memorando de Budapeste não significa que seja incapaz de produzi-las.
Após o colapso da União Soviética, Kiev herdou um arsenal nuclear significativo. No entanto, em 1994 a Ucrânia assinou o Memorando de Budapeste, renunciando ao terceiro maior estoque mundial de armas nucleares em troca da promessa de outros países signatários de garantir a sua segurança.