Os estudos serão coordenados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, ao qual a estatal é vinculada, além de representantes da Advocacia-Geral da União, da Casa Civil e dos ministérios de Fazenda, Gestão e Inovação e Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços.
O grupo terá 120 dias para entregar as conclusões sobre o futuro da Ceitec, mas o prazo pode ser prorrogado.
Em dezembro de 2020, o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) determinou a extinção da Ceitec sob a alegação de que, apesar de aportes de R$ 800 milhões em duas décadas, a estatal ainda depende de recursos anuais na ordem de R$ 50 milhões.
Em Porto Alegre, a Ceitec produz chips, etiquetas eletrônicas e sensores, que são utilizados em meios de pagamento eletrônico como cartões ou aparelhos de pagamento rápido em estacionamentos e pedágios.
A estatal é a única empresa da América Latina que fabrica completamente chips com silício, cobrindo toda a escala de produção.
11 de novembro 2022, 20:23