"A questão para a comunidade internacional é não fazer nesta etapa nada que seja considerado ofensivo e não defensivo, e que leve ao uso de caças no próprio espaço aéreo russo, e essas garantias devem ser apresentadas", disse ele à Sky News.
Segundo o ministro, é necessário procurar o balanço correto entre tomar uma posição defensiva e não usar armas para ofensivas para evitar a escalada do conflito.
Lammy acrescentou que agora não é o momento para discordâncias no Parlamento, e ressaltou a razão do premiê britânico Rishi Sunak, que disse não descartar qualquer assistência militar à Ucrânia.
Anteriormente, The Wall Street Journal citou um porta-voz do governo britânico como dizendo que Londres estava considerando transferir caças para Kiev. Na véspera da visita de Vladimir Zelensky a Londres, o primeiro-ministro britânico Sunak disse que não descarta qualquer opção de fornecimento de assistência militar à Ucrânia.
Mais tarde, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que o Ocidente deve entender que as entregas de armas para a Ucrânia não aumentarão sua segurança. Ele acrescentou que "o Ocidente se desacreditou completamente em todos os aspectos do que está acontecendo agora na Ucrânia, não se distinguem quaisquer evidências de bom senso em qualquer uma das capitais dos Estados-membros da OTAN e da UE".
A Rússia já havia enviado uma nota à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a propósito dos carregamentos de armas para a Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da Aliança Atlântica "brincam com o fogo" ao fornecerem armas para a Ucrânia. Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, referiu que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente terá um efeito negativo.