De acordo com declarações, nesta quarta-feira (8), de Gwynne Shotwell, presidente e diretor de operações da SpaceX, a empresa alega que a sua tecnologia "nunca foi planejada" para ser usada em um conflito.
"Ficamos muito satisfeitos em poder fornecer conectividade à Ucrânia e ajudá-los em sua luta pela liberdade. No entanto, nunca foi planejado para ser armado", disse Shotwell em uma conferência em Washington.
"Ficamos muito satisfeitos em poder fornecer conectividade à Ucrânia e ajudá-los em sua luta pela liberdade. No entanto, nunca foi planejado para ser armado", disse Shotwell em uma conferência em Washington.
Gwynne Shotwell não detalhou como os militares ucranianos utilizaram a rede de Internet de Elon Musk para "armar" suas forças anteriormente.
"Os ucranianos aproveitaram isso de maneiras não intencionais e que não fazem parte de nenhum acordo", disse ele.
Em declarações no passado, o Ministério da Defesa ucraniano confirmou que estava usando drones equipados com comunicações por satélite Starlink para atingir as forças russas.
Shotwell explicou que, quando "você oferece um produto comercial por conectividade para pessoas que é útil em conflitos", isso pode ocorrer, mas "não é o que se pretendia".
A Starlink forneceu à Ucrânia cerca de 22 mil dispositivos desde o início da operação militar especial da Rússia em fevereiro do ano passado.
Em dezembro do ano passado, a mídia informou que mais de 10 mil antenas Starlink seriam entregues à Ucrânia nos próximos meses, e que os países da União Europeia (UE) ajudariam a Ucrânia a pagar pelos serviços.