"Em geral, a publicação de ontem confirmou o que tínhamos concluído [..] o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ainda ontem confirmou aquilo que nunca tínhamos duvidado, que os EUA e outros países da OTAN participaram desta sabotagem ultrajante", afirmou Ryabkov.
Segundo ele, "está claro e óbvio que o desejo dos países ocidentais, momentos depois das explosões dos gasodutos russos, era não permitir que os nossos representantes participassem da investigação, dando declarações democráticas sob o pretexto de histórias sensíveis", sendo isso também um sinal claro de que tem algo errado no episódio.
"Eu acredito que haverá consequências, não tem outra forma, apesar das inúmeras negações dadas por autoridades de Washington", declarou.
Anteriormente, o jornalista norte-americano Seymour Hersh afirmou que desde o começo, EUA e seus parceiros, em especial a Noruega, não olharam com bons olhos a construção dos Nord Stream 1 e 2, e a decisão de os sabotar aconteceu "após mais de nove meses de debates altamente secretos dentro da comunidade de segurança nacional de Washington".
O jornalista investigativo norte-americano e ganhador do prêmio Pulitzer, Seymour Hersh, alegou nesta quarta-feira (8) em artigo intitulado "How America Took Out The Nord Stream Pipeline" ("Como os EUA se desfizeram do gasoduto Nord Stream") publicado no Substack, que mergulhadores da Marinha dos EUA plantaram explosivos para destruir os gasodutos Nord Stream no ano passado.