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Flávio diz que prender Bolsonaro seria 'burrice' uma vez que ex-presidente se tornaria um 'mártir'

Parlamentar diz que o "natural" é Bolsonaro ser candidato novamente à presidência em 2026, e que qualquer tentativa externa para que aconteça o contrário traria mais poder de capital político para seu pai.
Sputnik
Em entrevista ao site Poder 360, o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que já está trabalhando com aliados para a volta do pai à presidência da República em 2026. O senador diz "trabalhar" pelo plano, que envolve manter o seu partido, o PL, unido.
"Independentemente de qual seja a decisão dele lá na frente, certamente a direita vai estar muito bem representada com alguém próximo a nós, se não for ele próprio, obviamente. Na minha cabeça o trabalho é para que ele seja o candidato em 2026", afirmou.
Ao mesmo tempo, Flávio disse que se seu pai for preso – por todos os inquéritos que transitam contra ele no TSE e no Supremo – será uma "burrice", já que pode tornar Bolsonaro um "mártir".
"Acho que seria uma burrice [prendê-lo]. Se vão para uma agressão ao Estado democrático de direito tendo como vítima o Jair Bolsonaro vão criar um grande mártir, vitimizar uma pessoa boa, que passou quatro anos sem denúncias de corrupção."
O senador tentou blindar o pai de possíveis consequências jurídicas e políticas por supostos crimes cometidos em seu governo, ao destacar que, "qualquer coisa que fizerem", transformarão o ex-presidente "em uma pessoa mais forte".
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No momento, Bolsonaro responde a alguns inquéritos que transitam no Judiciário: sobre a divulgação de notícias falsas sobre a vacina contra COVID-19; sobre o vazamento de dados sigilosos de ataque ao TSE; inquérito das fake news, relativos a ataques e notícias falsas contra ministros do STF e sobre sua suposta interferência na Polícia Federal, entre outros, segundo a BBC.
No caso, esses foram durante sua gestão, mas nesse ano, de acordo com a Agência Brasil, após as invasões em Brasília no dia 8 de janeiro, o ex-presidente também foi incluído no inquérito sobre ataques antidemocráticos pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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