Na opinião do oficial, as Forças Armadas ucranianas podem perder o controle sobre cidades tão importantes como a segunda maior cidade ucraniana de Carcóvia e Zaporozhie, bem como se retirar de Artyomovsk (Bakhmut na denominação ucraniana), após uma série de derrotas graves. Entretanto, ele especificou que não pode dizer exatamente onde as batalhas mais importantes vão ocorrer, uma vez que os planos das partes continuam sendo um segredo.
"Vamos ver muita especulação nas próximas semanas. Acho que deve ficar claro para todos nós que não será o que todos esperamos", apontou.
Além disso, Jones chamou a próxima fase da operação militar especial de "um jogo de xadrez".
Igor Zhovkva, o vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, disse hoje que as Forças Armadas ucranianas não têm munições. Ele atribuiu a grande escassez de munição à alta intensidade da luta. O funcionário da administração também lembrou que Kiev precisa urgentemente de munições, armas de artilharia de longo alcance, tanques e caças.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento de armas do Ocidente para a Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e vai ter um efeito negativo.