O Departamento de Defesa dos EUA está preparando uma proposta para que o Congresso retome o financiamento de programas secretos que permitam às tropas de Operação Especial do país empregar agentes da inteligência ucranianos, informou na sexta-feira (10) o jornal norte-americano The Washington Post (WP).
Os objetivos declarados do programa, que foram suspensos antes do começo da operação militar especial da Rússia em 24 de fevereiro de 2022, relatam funcionários e ex-funcionários citados pelo WP, são observar os movimentos militares russos e combater a desinformação.
Se aprovados, os programas poderiam ser retomados em 2024. O jornal vê como difícil dizer se os programas serão aprovados com os republicanos divididos sobre o montante da ajuda americana à Ucrânia. Os programas custam cerca de US$ 15 milhões (R$ 78,31 bilhões) anuais em todo o mundo.
Também não está claro se as tropas dos EUA seriam os responsáveis pelo supervisionamento das militares ucranianas.
Durante muitos anos, os comandos dos EUA empregaram unidades militares e paramilitares no Oriente Médio, Ásia e África em operações de combate ao terrorismo. No entanto, os programas de substituição na Ucrânia são usados contra países com os quais os EUA não estão em conflito aberto, notou a notícia.