A redução "contribuirá para a restauração das relações de mercado", explicou o vice-primeiro ministro russo.
Novak acrescentou que, ao tomar outras decisões, Moscou agirá de acordo com a situação do mercado.
O diplomata lembrou que a Rússia proibiu referências "a quaisquer restrições ilegítimas" nos contratos de fornecimento de petróleo. Assim, Moscou neutraliza a ameaça ao mercado mundial de ouro negro.
Agora, a Rússia está vendendo totalmente todo o petróleo produzido, enfatizou o vice-primeiro-ministro.
"No entanto, como dito anteriormente, não venderemos petróleo àqueles que, direta ou indiretamente, aderirem aos princípios do teto de preços", apontou Novak.
7 de fevereiro 2023, 12:04
No final do ano passado, o vice-primeiro-ministro disse que a Rússia, depois da aplicação do limite de preço da União Europeia (UE) e do G7 ao petróleo russo e a proibição recíproca de fornecimentos que seguem o teto de preço, se encontra pronta para reduzir a produção de petróleo no início de 2023 em cinco a sete por cento, ou de 500 mil a 700 mil barris por dia.