"Influenciam, mas apenas no sentido oposto, isto é, elas não impedem o crescimento dos pagamentos em moedas nacionais, mas, pelo contrário, o ajudam", declarou o diplomata, respondendo à pergunta se as sanções ocidentais afetam o comércio entre a China e a Rússia.
Morgulov disse que, em 2022, no comércio com a China, a cota-parte das moedas nacionais passou a ser de 50 por cento.
"Hoje, com base nos resultados do ano passado, estimamos a cota-parte das moedas nacionais no comércio bilateral em cerca de 50%, ou seja, cerca de metade do nosso volume de negócios é feito em yuan e rublos", observou o embaixador.
Morgulov ressaltou que o ritmo da transição comercial para moedas nacionais é "muito impressionante".
Por fim, ele disse que os apelos ocidentais para a China influenciar a Rússia na questão da Ucrânia são um insulto para Pequim, uma vez que a China segue uma política externa independente.