Segundo Borisov, a Rússia poderá aumentar sua constelação orbital para 360 satélites até 2030, caso a produção da indústria aeroespacial russa mantenha o ritmo atual.
Ele explicou que o número é bastante expressivo em comparação com os 190 satélites de atualmente, mas é preciso aumentar a produção para competir Índia, Europa, EUA e China.
O CEO observou que a Rússia investe o dobro na exploração espacial tripulada quando comparada à Europa ou aos EUA.
"Historicamente, sempre prestamos mais atenção à exploração espacial tripulada. Ainda gastamos 35% de nossos fundos nisso, enquanto a Europa e os EUA gastam de 16% a 18%", disse Borisov.
Imagem de satélite da América do Sul divulgada pela NASA, a agência espacial dos Estados Unidos (foto de arquivo)
© AP Photo / NASA TV
O funcionário acrescentou que a Europa e os EUA colocam mais ênfase na construção de constelações de satélites.
"A Rússia pode produzir até 42 satélites por ano, enquanto os Estados Unidos produzem até mil satélites por ano, e a China até 450 satélites", disse Borisov, acrescentando que a Rússia perdeu a transição para o modelo industrial de produção de satélites.
"É preciso multiplicar a produção hoje. Chegar a 250 satélites por ano até 2025 e chegar a um satélite por dia até 2030", disse ele.
O chefe da Roscosmos ainda apontou que a constelação orbital mínima exigida da Rússia até 2030 deve consistir de mil a 1.200 satélites.