"As possibilidades concretas que estão atualmente em discussão incluem o destacamento de oficiais do Estado-Maior suíço e oficiais de ligação para a estrutura de comando da aliança e a participação nos Centros de Excelência da OTAN", diz o comunicado.
Anteriormente, no relatório de política externa de 2022 o Ministério das Relações Exteriores da Suíça declarou que o país pretende reforçar a cooperação com a OTAN no campo da política de segurança.
A Suíça aderiu a quase todas as sanções europeias contra a Rússia durante o conflito na Ucrânia.
O vice-diretor do Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Ivan Nechaev, disse anteriormente que a Suíça perdeu seu status de país neutro. O representante permanente da Rússia na ONU em Genebra, Gennady Gatilov, também observou que a posição da Suíça sobre a Ucrânia afetou negativamente o papel internacional de Berna. O diplomata salientou que, desde o início da operação especial da Rússia na Ucrânia, a Suíça efetivamente abandonou seu status de país neutro para ficar ao lado de Kiev e de seus patrocinadores da OTAN.
De acordo com Gatilov, o presidente suíço, Ignazio Cassis, mostrou seu apoio ao regime de Kiev visitando a capital da Ucrânia. Ao mesmo tempo, o representante expressou a esperança de que a Suíça mude sua posição, chamando a recusa do país em exportar munições que mais tarde acabariam na Ucrânia de "sinal positivo".