Panorama internacional

Chefe da Organização Mundial da Saúde vai viajar para a província síria de Idlib

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, visitará a província de Idlib, localizada no noroeste da Síria, que não é controlada pelas autoridades do país. Segundo a OMS, cerca de 8.500 pessoas morreram no país em consequência dos terremotos.
Sputnik
"Estou esperando uma saída pela linha de frente para o noroeste [Idlib], onde, como nos disseram, as consequências [do terremoto] são ainda piores", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva durante visita à Síria.
O chefe da OMS se reuniu com o presidente do país, Bashar Asad, para discutir a abertura de postos de controle adicionais na província de Idlib para facilitar a entrega de ajuda humanitária à região.
"Esta tarde encontrei-me com o Presidente Assad, que disse estar aberto a considerar pontos adicionais de acesso transfronteiriço devido a esta emergência", sublinhou.
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Mais cedo, o governador de Idlib, Sair Salhab, informou que as autoridades sírias estavam prontas para entregar ajuda humanitária à região, mas os militantes as impediram.
Vários tremores devastadores atingiram o sudeste da Turquia e o noroeste da Síria no dia 6 de fevereiro, matando milhares de pessoas. Os movimentos terremotos afetaram as províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartous.
No último sábado (11), a Síria recebeu da OMS as primeiras 35 toneladas de suprimentos médicos e sanitários para os afetados pelos terremotos e outro avião com 30 toneladas de equipamentos médicos deve chegar ao país nos próximos dias. A Rússia enviou um avião com mais de 20 toneladas de ajuda humanitária à Síria para aliviar as consequências dos tremores.
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