A 7ª Frota, com sede no Japão, disse neste domingo (12) que o grupo de ataque do porta-aviões USS Nimitz e a 13ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais estavam conduzindo as operações no mar do Sul da China, apesar do clima de instabilidade entre Washington e Pequim, afirmou Associated Press (AP).
De acordo com a AP, os exercícios envolveram navios, forças terrestres e aeronaves e foram realizados no sábado (12), mas a 7ª Frota não deu detalhes sobre quando começaram ou se terminaram.
Pequim reivindica todo o mar do Sul da China como seu e se opõe fortemente à atividade militar de outras nações na região. Anualmente, circulam pela rota cerca de US$ 5 trilhões (cerca de R$ 26 trilhões) em mercadorias a cada ano.
Os Estados Unidos não têm posição oficial sobre a soberania no mar do Sul da China, mas defendem que a liberdade de navegação e sobrevoo deve ser preservada sob protestos de Pequim.
Apesar de toda a tensão envolvendo os EUA e a China, os exercícios militares de Washington foram planejados com antecedência, antes mesmo da disputa diplomática provocada pelo suposto balão espião chinês, que foi abatido no último fim de semana na costa da Carolina do Sul.
Os Estados Unidos disseram que o balão não tripulado foi equipado para detectar e coletar sinais de inteligência, mas Pequim insiste que foi uma aeronave de pesquisa meteorológica que acidentalmente se desviou do curso.