"O resultado é — até alguns meses atrás, não sabíamos desses balões. Nossa inteligência e nossos militares não sabiam", disse Schumer.
O líder da maioria democrata também disse que foi informado sobre a situação na noite de sábado (11) pelo conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan.
"Agora eles estão aprendendo muito mais. E os militares e a inteligência estão focados como um laser em, primeiro, coletar e acumular as informações, para depois fazer uma análise abrangente do que aconteceu antes, o que está acontecendo agora e o que poderia continuar no futuro", disse Schumer.
As autoridades dos EUA acreditam que os objetos voadores recentemente descobertos e derrubados sobre o Alasca e o Canadá também eram balões, mas "muito menores que o primeiro", especificou o líder da maioria democrata.
Ao mesmo tempo, oficiais militares dos EUA ainda não divulgaram o que exatamente foi abatido nos céus do Alasca e do Canadá, de qual nação, instituição ou indivíduo eles podem ter se originado e por que foram colocados lá.
Na semana passada, os Estados Unidos derrubaram um suposto balão de vigilância chinês sobre o Oceano Atlântico, seguido por mais dois objetos aéreos de alta altitude derrubados sobre o Alasca e o território canadense de Yukon nesta semana.
O Departamento de Defesa dos EUA disse no início de fevereiro que pelo menos três incidentes com balões chineses ocorreram durante o governo anterior de Donald Trump e mais um ocorreu nos primeiros dias do governo Biden, além dos mais recentes. Enquanto isso, Trump nega essas alegações.
Washington alega que o primeiro balão de alta altitude detectado no início de fevereiro estava realizando vigilância de locais de segurança nacional potencialmente sensíveis, enquanto a China insiste que o dirigível estava envolvido em pesquisas científicas.