"Eu hesitaria e pediria que você não atribuísse isso a nenhum país específico. Não sabemos", afirmou o general Glen D. VanHerck, chefe do Comando do Norte e do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD, na sigla em inglês) em entrevista coletiva.
Segundo o general, a hipótese dos objetos serem extraterrestes não está descartada. "Vou deixar a inteligência e a contra-inteligência descobrirem isso. Não descartei nada."
A secretária adjunta de Defesa dos EUA para Defesa Interna e Assuntos Hemisféricos, Melissa Dalton, disse ainda que o Pentágono era, neste momento, incapaz de "avaliar definitivamente o que são esses objetos recentes".
"Ainda não fomos capazes de avaliar definitivamente o que são esses objetos recentes. Agimos com muita cautela para proteger nossos interesses de segurança", disse Dalton.
Neste domingo (12), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou que um objeto voador foi abatido sobre o Lago Huron, no estado americano de Michigan, porque representava uma ameaça devido a potenciais capacidades de vigilância. De acordo com o Pentágono, nenhum civil foi afetado.
No sábado (11), militares da NORAD abateram um objeto voador não identificado detectado sobrevoando a província de Yukon, região montanhosa localizada no norte do Canadá. Informação foi confirmada pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que disse ter discutido a situação com o presidente dos EUA, Joe Biden.
Na sexta-feira, o governo Biden anunciou que os Estados Unidos abateram um objeto não identificado voando a aproximadamente 40.000 pés perto da costa norte do Alasca ao longo do Oceano Ártico. Biden ordenou que aeronaves militares dos EUA derrubassem o objeto devido a um perigo potencial para aviões civis.