Panorama internacional

Guterres pode não participar de reunião de alto nível organizada pela Ucrânia, diz fonte da ONU

Membros da comitiva de uma delegação em frente da sede das Nações Unidas durante a 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova York, 21 de setembro de 2021
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, provavelmente não deve participar de um evento de alto nível organizado por Kiev quando a operação militar especial russa na Ucrânia completa um ano, disse uma fonte da ONU à Sputnik.
Sputnik
O porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, também confirmou esta informação, dizendo à Sputnik que eles "não estão cientes da participação do secretário-geral".
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, disse que "grandes eventos" são esperados nos dias 23 e 24 de fevereiro, dos quais "a Rússia se lembrará", referindo-se às decisões políticas, diplomáticas e de sanções que estão sendo planejadas.
No dia 24 de fevereiro, vai acontecer uma reunião sobre a Ucrânia em nível ministerial. Ao mesmo tempo, no dia 22, a pedido da Ucrânia e de vários países ocidentais, a 11ª sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU (AGNU), aberta na primavera de 2022 após o início da operação militar especial russa, vai retomar os trabalhos.
Para além da sessão da AGNU, uma fonte da ONU disse à Sputnik que no mesmo dia Kiev se prepara para realizar um evento de alto nível no prédio da ONU sobre o tema "violações dos direitos humanos, crimes de guerra e crimes contra a humanidade no contexto da agressão contra a Ucrânia". Kiev atribui todos esses crimes à Rússia e, a julgar pelo programa preliminar, a reunião vai ser dedicada a expor Moscou.
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Segundo relatos, um "alto nível de participação" é esperado através da presença de representantes dos Estados que apoiam Kiev. Além da presença de Kuleba, a organização deve exibir uma mensagem de vídeo de Vladimir Zelensky ou sua esposa. Ainda de acordo com as fonte, o evento antirrusso visa "aumentar ainda mais a pressão sobre o Estado agressor".
Diplomatas de missões permanentes junto à ONU, ativistas de direitos humanos e representantes de ONGs também devem marcar presença no evento. Além disso, é possível que "defensores" do Batalhão Azov estejam presentes.
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