O porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, também confirmou esta informação, dizendo à Sputnik que eles "não estão cientes da participação do secretário-geral".
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, disse que "grandes eventos" são esperados nos dias 23 e 24 de fevereiro, dos quais "a Rússia se lembrará", referindo-se às decisões políticas, diplomáticas e de sanções que estão sendo planejadas.
No dia 24 de fevereiro, vai acontecer uma reunião sobre a Ucrânia em nível ministerial. Ao mesmo tempo, no dia 22, a pedido da Ucrânia e de vários países ocidentais, a 11ª sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU (AGNU), aberta na primavera de 2022 após o início da operação militar especial russa, vai retomar os trabalhos.
Para além da sessão da AGNU, uma fonte da ONU disse à Sputnik que no mesmo dia Kiev se prepara para realizar um evento de alto nível no prédio da ONU sobre o tema "violações dos direitos humanos, crimes de guerra e crimes contra a humanidade no contexto da agressão contra a Ucrânia". Kiev atribui todos esses crimes à Rússia e, a julgar pelo programa preliminar, a reunião vai ser dedicada a expor Moscou.
Segundo relatos, um "alto nível de participação" é esperado através da presença de representantes dos Estados que apoiam Kiev. Além da presença de Kuleba, a organização deve exibir uma mensagem de vídeo de Vladimir Zelensky ou sua esposa. Ainda de acordo com as fonte, o evento antirrusso visa "aumentar ainda mais a pressão sobre o Estado agressor".
Diplomatas de missões permanentes junto à ONU, ativistas de direitos humanos e representantes de ONGs também devem marcar presença no evento. Além disso, é possível que "defensores" do Batalhão Azov estejam presentes.