OTAN pedirá aos Estados-membros para aumentar estoques de munição após os enviar para a Ucrânia

A Aliança Atlântica quer que as metas de estoques existentes sejam aumentadas em meio à redução das quantidades existentes, incluindo para sistemas de defesa antiaérea IRIS-T, Patriot e Gepard.
Sputnik
A OTAN deve pedir a seus Estados-membros que aumentem seus estoques de munição, que estão seriamente esgotados devido à assistência militar contínua à Ucrânia, escreveu na segunda-feira (13) a agência britânica Reuters, citando fontes.
Mesmo antes do início da operação militar russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, muitos países da aliança não tinham os estoques necessários porque os políticos acreditavam que as guerras de desgaste com batalhas de artilharia em larga escala eram uma coisa do passado.
"Se a Europa lutasse contra a Rússia, alguns países ficariam sem munição em dias", disse um diplomata europeu à Reuters.
Devido aos suprimentos militares enviados para Kiev, é provável que a OTAN aumente o nível da meta dos estoques de armas, apontou a notícia.
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"Eu ficaria absolutamente atônito se as metas [...] não fossem aumentadas", comentou um funcionário da OTAN.
Ele explicou que a maior escassez é de projéteis de 155 mm, foguetes Himars e munições para sistemas de defesa antiaérea como IRIS-T, Patriot e Gepard, que são ativamente utilizados pelas forças ucranianas.
Ao mesmo tempo, acrescentou, o aumento da produção de defesa é limitado por uma série de fatores, incluindo a escassez global de semicondutores, certos tipos de matérias-primas e o problema de encontrar um número suficiente de trabalhadores altamente qualificados.
"Eu não acho necessariamente que dentro do próximo ano nossos níveis de estoque aumentarão em massa. Qualquer estoque adicional que tivermos vai para a Ucrânia", disse o funcionário da OTAN.
Como referiu a mídia, decisões sobre as metas de estocagem serão tomadas na cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, agendada para 11-12 de julho.
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