Panorama internacional

Reino Unido procura aumentar gastos militares em meio ao conflito na Ucrânia e à inflação

Ben Wallace, responsável pela defesa britânica, pretende um crescimento significativo no setor, mas o Tesouro vê o valor exigido como como difícil e "extraordinariamente elevado".
Sputnik
Ben Wallace, secretário de Defesa do Reino Unido, solicitou um aumento de 10% no orçamento militar para os próximos dois anos, apontou no domingo (12) o jornal britânico The Times.
Uma fonte de defesa disse ao jornal que esta não é uma "lista de compras" de novos equipamentos, e que o ministério foi "particularmente afetado" pela inflação por causa de gastos anuais com equipamentos militares estimados em 14 bilhões de libras esterlinas (R$ 73,01 bilhões).
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O pedido foi feito a Jeremy Hunt, secretário do Tesouro britânico. O Tesouro está resistindo essas demandas com o argumento de que seriam necessários cortes significativos em outras áreas ou aumentos de impostos.
"O número é extraordinariamente elevado", disse uma fonte do governo, acrescentando que "as cinco prioridades do primeiro-ministro [britânico Rishi Sunak] não incluíam um compromisso explícito com o financiamento da defesa".
Para cobrir os custos da inflação, os gastos com a Ucrânia e os compromissos da OTAN, é planejado que os gastos militares aumentem em 700 milhões de libras esterlinas (R$ 4,4 bilhões) nos dois próximos anos.
No entanto, o Ministério da Defesa quer entre 8 bilhões de libras esterlinas (R$ 50,33 bilhões) e 11 bilhões de libras esterlinas (R$ 69,2 bilhões), incluindo para financiar projetos "sem qualquer financiamento", como a construção de fragatas Type 32, navios de apoio polivalentes, e a falta de lançadores múltiplos de foguetes e tanques.
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