"As ações planejadas para o reforço das capacidades militares da Coreia do Norte são uma reação forçada ao aumento sem precedentes de pressão [por meio] de força e sanções por Washington e Seul contra Pyongyang", observou o diplomata, comentando os preparativos do país para lançar um satélite militar.
Segundo Rudenko, o cinismo da situação é que essas tentativas de forçar a Coreia do Norte a desarmar unilateralmente são contrárias aos acordos intercoreanos e norte-americanos de 2018, que conectavam diretamente a desnuclearização da península à construção de uma confiança mútua e fornecimento a Pyongyang de garantias firmes de segurança.
Conforme relatado em 1º de janeiro pela agência estatal de notícias KCNA, o líder norte-coreano Kim Jong-un ordenou a concluir no futuro próximo a criação do primeiro satélite de reconhecimento e de foguete portador e realizar o seu lançamento.
Além disso, em um recente desfile militar realizado no início de fevereiro na Coreia do Norte, a mídia sul-coreana Yonhap informou que no evento foram mostrados supostamente novos mísseis balísticos intercontinentais de combustível sólido (ICBM).