Ele sublinhou que o conflito na Ucrânia "leva ao consumo de enormes quantidades de munição, esgotando as reservas dos aliados".
"O consumo é atualmente muitas vezes maior do que nossa taxa de produção", disse na coletiva de imprensa antes da reunião dos ministros da Defesa dos países-membros da OTAN em Bruxelas, de 14 a 15 de fevereiro, em que vão discutir aumento da produção militar e as despesas com a defesa coletiva.
O secretário-geral também informou que a espera por munições de grande calibre agora aumentou de 12 para 28 meses.
"Ou seja, a ordem colocada agora só chegará daqui a dois anos e meio", explicou.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento de armas do Ocidente para a Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e vai ter um efeito negativo.