"Vamos esperar e estudar. Mas não é o Mercosul, a bola está do lado dos europeus faz tempo. Vemos barreiras que são arbitrárias, sem rigor científico, baseadas em lobbies e não em dados. Temos um grande compromisso com todas as políticas de combate às mudanças climáticas, mas pedimos que não se tomem medidas de forma geral, deve ser entendido como produzimos em nossos países. As decisões devem ser tomadas em base à ciência", declarou.
"O Mercosul disse em dezembro que estava preocupado com as normas europeias vinculadas ao acordo", acrescentou. O chanceler argentino enfatizou que as posições do Mercosul "são coordenadas com os demais sócios do bloco. O que a Argentina propõe é avançar com o acordo, mas queremos revisá-lo porque vários capítulos desse acordo foram modificados pela UE, e não pelo Mercosul".
'Lua de mel' entre Argentina e Brasil
"Essa sintonia política e afetiva permite uma velocidade diferente na relação. É muito importante que a primeira viagem oficial de Lula tenha sido a Buenos Aires, menos de um mês após assumir. Temos uma agenda de trabalho, com muita coordenação e cooperação. O que os presidentes assinaram é um plano de voo para a relação bilateral, para um período de 10 a 15 anos."