De acordo com a fonte informada, o manual classificado vai analisar as formas de participação simultânea dos países-membros da OTAN em ações militares, inclusive fora da área de responsabilidade prevista no Artigo 5º do Tratado, que diz que um ataque a um Estado-membro da OTAN será considerado um ataque a todos os Estados-membros da aliança.
"Será proposto aos aliados da OTAN que transfiram os investimentos para o que é necessário para a defesa coletiva, inclusive forças armadas mais pesadas, e também serão aconselhados a reforçar as defesas antiaérea e antimísseis", disse um alto funcionário da OTAN.
Além disso, espera-se que a diretriz também enfatize a importância do aumento dos investimentos na modernização digital e a necessidade do uso integrado dos dados recebidos das tropas.
Os chefes da Defesa da OTAN se reuniram em Bruxelas em 14 de fevereiro. Na reunião, os representantes das entidades militares discutem o aumento da produção e dos gastos com a defesa coletiva.
A Bloomberg também informou na terça-feira (14) que os países da OTAN podem acordar a imposição de um nível mínimo de 2% do PIB com despesas de defesa em vez do esperado aumento significativo devido ao atraso de alguns membros do bloco em cumprir esta medida.