Operação militar especial russa

FT revela estratégia de Zelensky ao pressionar Ocidente por mais armas e caças

Recentemente, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, fez um tour pelas capitais europeias para pressionar seus aliados por armas e equipamentos militares mais modernos.
Sputnik
O jornal Financial Times revelou que o presidente ucraniano segue em busca de armas e equipamentos modernos ocidentais com a finalidade de substituir seu arsenal soviético, mesmo que isso leve meses, já que os ucranianos ainda precisam de treinamentos especiais para operarem o arsenal ocidental, como é o caso dos caças F-16, tão almejados por Zelensky.
Na sexta-feira (10), Zelensky, inclusive, fez uma solicitação formal aos Países Baixos, solicitando a transferência de caças F-16 ao país.
É justamente esta a estratégia de Zelensky, trocar os equipamentos e munições da era soviética por uma artilharia já nos padrões da OTAN, tanto que no campo de batalha os ucranianos praticamente já abandonaram os projéteis de 152 milímetros para utilizarem os de 155 milímetros, do padrão da aliança.
Além disso, o presidente ucraniano aposta que poderá usar mais livremente seus armamentos se tiver certeza que receberá posteriormente mais suprimentos de armas, o que seria suficiente para a tão esperada contraofensiva na primavera europeia.
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Outra estratégia de Zelensky é demonstrar que tem o apoio total do Ocidente e, caso os caças sejam enviados, o presidente ucraniano acredita que esta seria uma "poderosa mensagem" ao Kremlin.
Além disso, a mídia ressalta que Zelensky está pedindo armas de longo alcance e caças para tentar reduzir as perdas de seus combatentes no campo de batalha, já que o país passaria a investir em bombardeios distantes em vez de um confronto direto nas regiões.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
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