"Autoridades norte-americanas disseram aos representantes de Kiev que não têm ATACMS extras [...]. A transferência de ATACMS […] levará ao esgotamento dos estoques americanos e prejudicará a prontidão das Forças Armadas dos EUA para futura batalha", avança o jornal.
Destaca-se que Washington quer manter certa quantidade de munições nos armazéns. Ao mesmo tempo, a Ucrânia está considerando a possibilidade de pedir aos Estados Unidos a aprovação da compra de mísseis de um país aliado usando a assistência financeira norte-americana.
De acordo com a publicação, Coreia do Sul, Polônia, Romênia, Grécia, Turquia, Catar e Bahrein possuem ATACMS.
Anteriormente, Michael McCaul, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, declarou que EUA precisam enviar mísseis tático-operacionais ATACMS de longo alcance à Ucrânia para atacar o território da Crimeia.
No final de dezembro, presidente ucraniano Vladimir Zelensky visitou os Estados Unidos, onde se reuniu com o chefe da Casa Branca e a liderança do Congresso americano. Por ocasião de sua visita, Washington anunciou um novo pacote de ajuda militar a Kiev no valor de US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 9,6 bilhões) que inclui um sistema de mísseis antiaéreos Patriot.