"Quanto aos fornecimentos a Estados que mantêm restrições de preços ilegítimas, nossa posição aqui é amplamente conhecida e permanece inalterada: esses países não receberão petróleo russo", escreveu Novak em um artigo para a revista Energy Policy nesta segunda-feira (13).
Ele observou que a produção de petróleo na Rússia atingiu 535,2 milhões de toneladas em 2022, o que é 2% mais do que no ano anterior. As exportações de petróleo aumentaram 7,6% para 242 milhões de toneladas, disse Novak.
O vice-primeiro-ministro observou que no ano passado, a fim de reorientar o fornecimento de petróleo russo para países amigáveis, foi implementado um projeto para aumentar o transporte através do principal porto de Kozmino, situado no Extremo Oriente da Rússia. Como resultado, as entregas para os países da região da Ásia-Pacífico aumentaram para 42 milhões de toneladas por ano.
Moscou tem diversificado seu fornecimento de recursos de energia em resposta às sanções ocidentais. A proibição da União Europeia de produtos petrolíferos russos, que entrou em vigor em 5 de fevereiro, estabeleceu um teto de preço de US$ 100 por barril para diesel, combustível de avião e gasolina da Rússia, e um limite de US$ 45 por barril para outros produtos petrolíferos que são negociados abaixo do preço do petróleo como o óleo combustível utilizado na indústria. Moscou se opôs a qualquer tentativa de limitar os preços de suas exportações de energia.
O governo russo proibiu as vendas de petróleo aos compradores que mencionam o teto de preços em seus contratos, e espera-se que uma restrição semelhante seja introduzida em resposta ao último teto de preço da União Europeia (UE) a produtos petrolíferos.